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20191108144746916967iO ator diz que o convite para atuar em A dona do pedaço partiu do diretor de elenco, Guilherme Gobbi. “Desde que me mudei para o Rio de Janeiro, faço algumas participações pequenas nas novelas globais, mas, ao mesmo tempo, foram surgindo outros trabalhos. Sempre fiz teatro e estive em cartaz na Cidade Maravilhosa. Os produtores de elenco acabam nos vendo em cena, o que nos proporciona outros convites e trabalhos.”

Como Lázaro em Jesus, Vandré participou de toda a trama. “Foi muito bom. Foi quando tive um contato grande com novelas, um aprendizado muito grande. Meu personagem era muito querido pelo público, pois, afinal, Lázaro era o melhor amigo de Jesus.”
Embora a participação do advogado na novela de Carrasco seja curta, o ator encara o personagem como uma grande oportunidade em sua carreira. “É o principal produto da casa, que é a novela das 21h, e o personagem é relevante nesta reta final da novela, que está num momento de muito sucesso. Estou com muita esperança e torço para que outros personagens surjam após este trabalho.”
Palco 
O foco principal do ator, no entanto, continua sendo o teatro. “Saí do Lázaro, que era um homem bom, e vim para o doutor Tibério, um advogado que defenderá uma pessoa má, uma assassina. É um grande desafio, mas estou preparado. Na verdade, o que me interessa como ator é ter personagens distintos que proporcionem desafios à minha carreira.”
Ainda em BH, Vandré se formou como ator no Cefart, do Palácio das Artes, e chegou a trabalhar no teatro com os diretores Carlos Gradim e Eid Ribeiro. Paralelamente, fazia o curso de comunicação social na UFMG. “O primeiro curso de teatro profissionalizante que fiz foi com o Rick Alves, na escola dele, Espaço Cênico. Foi lá que me descobri como ator. Logo depois resolvi fazer o curso profissionalizante no Cefart. Pouco depois que me formei, em 2005, me mudei para o Rio de Janeiro e fui fazer um curso com a Celina Sodré, que, posteriormente, dirigiu o meu monólogo Farnese de saudade.”
O monólogo é sobre o artista plástico mineiro Farnese de Andrade. “Já faço esse trabalho desde 2012. Até tentei levá-lo para BH, mas não consegui. Achei engraçado, pois é um ator mineiro, falando de um outro artista mineiro e não consegui até agora. Mas não perco a esperança, qualquer dia realizo meu desejo de encenar o Farnese na capital mineira.”
Ele lembra que o próprio Farnese custou a ser reconhecido no Brasil. “É um trabalho muito bonito, um projeto autoral, no qual sou o ator e fiz o cenário, mas a direção é da Celina. Estou com um projeto novo, que é A hora do boi. É também um monólogo e fala sobre a questão do animal, da crueldade humana, da exploração do animal. Francisco é o personagem, trabalha num abatedouro de bois e cria uma relação de afeto com o animal.”
A carreira de Vandré inclui também trabalhos com diretores como Cibele Forjaz e Wagner Antonio (O homem elefante, 2015). Na TV, atuou em séries como Amor Veríssimo (GNT, 2014, direção de Arthur Fontes) e A segunda vez (Multishow, 2014, direção de César Rodrigues). No cinema, está em cartaz no eixo Rio-SP com o longa-metragem Rio Mumbai (2018), com direção de Pedro Sodré. No teatro, sua última temporada foi no Rio de Janeiro, no Teatro Poeirinha, nos meses de março e abril de 2018, com Farnese de saudade (2012).